É difícil perceber o que está a sentir?Nós ajudamos a saber como escolher.
Não sendo uma ciência exata, a psicologia está dividida em diferentes áreas, para que possamos aprofundar determinada problemática e facilitar o seu estudo e intervenção.
Como tal, e para ajudar a afunilar, os nossos psicólogos estão divididos nas seguintes áreas de especialidade:

A psicologia clínica compreende, previne e intervém em problemas e perturbações psicológicas de pessoas de todas as idades e em várias circunstâncias de vida. Os métodos e técnicas de cada profissional podem variar, embora o foco seja encontrar o tipo de intervenção mais adequada para o alívio da problemática apresentada. São exemplos generalistas de razões para consultar um psicólogo clínico designações como ansiedade, pânico ou depressão, assim como sentimentos mais específicos, como tristeza, desamparo ou desesperança. De um modo geral, dificuldades que interfiram no funcionamento quotidiano da pessoa, pondo em causa o bem-estar e a segurança — os seus ou os dos outros.
Em casos mais graves, a pessoa poderá beneficiar de psicoterapia.
De uma forma geral, podemos definir a psicoterapia como uma relação sistematizada e íntima entre duas pessoas, sendo que uma delas é a responsável pela relação. Sistematizada, uma vez que, desde o início, é estabelecido um «contrato terapêutico», que define com que frequência as sessões vão decorrer e que tipo de responsabilidades assume cada uma das partes. Se, como desejado, as sessões decorrerem de forma constante, a intimidade ocorrerá de uma forma tão natural quanto o aprofundar das problemáticas que levaram a pessoa a procurar a psicoterapia. O psicoterapeuta é, em todas as situações, a pessoa responsável por garantir que a relação é efetivamente terapêutica, gerando um potencial de alívio das mais variadas problemáticas. O processo psicoterapêutico desenrola-se, assim, no sentido de conhecer o problema, para que se possam encontrar as respetivas soluções — seja através dessa mesma compreensão, da alteração da forma de pensar ou da forma de se comportar (ainda que as três sejam intercambiáveis). Ao invés da intervenção em psicologia clínica, a psicoterapia requer um percurso formativo específico pós-universitário, que pode estar baseado em vários modelos, sendo exemplos a psicoterapia psicanalítica, cognitivo-comportamental, existencial, entre outras.
Tal como a psicologia clínica, a psicologia da saúde é uma especialidade que diagnostica e produz intervenções compreensivas das perturbações mentais identificadas na pessoa. No entanto, a psicologia da saúde foca-se na relação bidirecional entre a saúde física e a saúde mental, mais concretamente, nas respostas psicológicas do indivíduo perante a doença física; e no impacto da saúde mental na progressão da doença, seja ela crónica ou não. Assim, este tipo de intervenção procura melhorar tanto a saúde física como a saúde mental, tanto na prevenção da doença, como no desenrolar da mesma quando presente. Além da doença física em si, a psicologia da saúde avalia e intervém também no que diz respeito aos «comportamentos saudáveis», tais como o sono e a alimentação, pilares de uma boa saúde, tanto física como mental.
A psicologia do trabalho, ou das organizações, refere-se à aplicação da ciência psicológica em grupos, empresas ou organizações, com o intuito de compreender, explicar e intervir sobre atitudes e comportamentos, tanto de indivíduos como de grupos. Alguns dos problemas mais comuns são a produtividade dos funcionários, a intervenção sobre acontecimentos traumáticos no trabalho, a gestão dos níveis de ansiedade, assédio laboral, entre outros. Seja qual for a problemática apresentada, o objetivo principal deste tipo de intervenção é a melhoria do bem-estar emocional dos trabalhadores, por forma a que estes se sintam seguros, valorizados e capazes de desenvolver as suas funções de forma efetiva.
A neuropsicologia é uma especialidade das neurociências que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento. Essencialmente, estuda a relação entre estruturas cerebrais macroscopicamente visíveis (hemisférios, lobos, regiões, etc.) e funções cognitivas (atenção, perceção, linguagem, memória, funções executivas, etc.), assim como alterações afetivas, de humor e comportamentais, que possam resultar de lesões ou disfunções cerebrais. O estudo da neuropsicologia requer a integração dos esforços científicos de vários ramos das ciências básicas do sistema nervoso central, como a neuroanatomia, a neurofisiologia e a neuroquímica, e integra conhecimentos médicos das especialidades de neurologia e psiquiatria.
Tal como a psicologia clínica, a psicologia da saúde é uma especialidade que diagnostica e produz intervenções compreensivas das perturbações mentais identificadas na pessoa. No entanto, a psicologia da saúde foca-se na relação bidirecional entre a saúde física e a saúde mental, mais concretamente, nas respostas psicológicas do indivíduo perante a doença física; e no impacto da saúde mental na progressão da doença, seja ela crónica ou não. Assim, este tipo de intervenção procura melhorar tanto a saúde física como a saúde mental, tanto na prevenção da doença, como no desenrolar da mesma quando presente. Além da doença física em si, a psicologia da saúde avalia e intervém também no que diz respeito aos «comportamentos saudáveis», tais como o sono e a alimentação, pilares de uma boa saúde, tanto física como mental.
A psicologia do desporto visa as interações entre a psicologia e a performance, especialmente no que diz respeito aos aspetos psicológicos que contribuem para uma performance desportiva de excelência e para o bem-estar dos diversos agentes desportivos. Embora a compreensão do rendimento desportivo envolva uma multiplicidade de fatores, como a preparação física, técnica e tática dos atletas, os aspetos psicológicos têm merecido uma crescente atenção. Assim, os psicólogos do desporto e da performance intervêm de forma individual, grupal e organizacional, com o objetivo de otimizar o rendimento, o desenvolvimento pessoal e social, o bem-estar e as competências psicológicas fundamentais para o sucesso no contexto desportivo, seja na prática de exercício ou noutros contextos de performance. Esta consulta é dirigida a atletas, treinadores ou outros agentes desportivos; executantes de outros contextos de performance (bailarinos, músicos, etc.); profissões de alto risco (militares, bombeiros, polícias, etc.); praticantes de exercício físico e profissionais ou organizações que o promovem. A intervenção desenrola-se em variados campos, como o treino de motivação, concentração, autoconfiança, liderança, comunicação, relações inter-pessoais, entre outros. A intervenção poderá ocorrer igualmente em situações de crise e de fragilidade emocional, seja em circunstâncias críticas, pessoais ou profissionais, lesões, gestão de conflitos, assim como transição ou fim de carreira.
Psicólogos especialmente treinados em assuntos relacionados com a sexualidade facilitam a exploração de assuntos considerados, normalmente, muito difíceis. A intervenção neste campo poderá passar pela educação e esclarecimento sobre assuntos relacionados com a sexualidade ou por um tipo de psicoterapia especializada neste tipo de problemáticas. Os assuntos que levam a procurar este tipo de especialidade são variados e podem incluir comportamento e atividade sexual, atração sexual, ereção, orgasmo, anatomia, reprodução, pornografia, entre muitos outros.
A psicologia da educação intervém diretamente nos comportamentos promotores dos processos de ensino-aprendizagem. Os principais desafios que, direta ou indiretamente, se colocam à psicologia educacional situam-se no que diz respeito à educação, à saúde e ao bem-estar, emprego e equidade social, o que constitui um enorme desafio para toda a comunidade educativa (alunos, professores, dirigentes, pais, encarregados de educação, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, assistentes operacionais, etc.), pois exige uma constante adaptação de todos agentes educativos, que facilmente se sentem desatualizados em relação ao sistema educativo vigente — daí a necessidade de procura ativa de informação, para um melhor ajustamento académico e profissional. A psicologia da educação contribui para a gestão emocional e de informação dos diferentes agentes educativos, possibilitando um ajustamento mais saudável a um mundo educativo numa era de mudança, incerteza e desenvolvimento tecnológico, onde «educar» se tornou uma palavra e ação complexa.
As escolas apresentam-se como contextos naturais, fundamentais para atender às necessidades de apoio psicológico a crianças e jovens com diferentes problemáticas. A intervenção em contexto educativo pressupõe uma articulação multidisciplinar entre a criança ou adolescente, os pais, os professores, os pares e a comunidade. Este pode ocorrer no campo sócio-emocional, sendo exemplos a ansiedade, a depressão ou a agressividade; no campo cognitivo, a perturbação de hiperatividade e/ou défice de atenção ou as perturbações da escrita e da leitura; e no campo comportamental, a indisciplina, a oposição e o desafio. Esta consulta tem como objetivo central ajudar pais, educadores e professores a proporcionarem um ambiente integrador de todos os alunos nos seus contextos educativos, permitindo assim a criação de oportunidades no que diz respeito à educação e à formação, para que sejam facilitadoras do seu bem-estar emocional e da sua plena inclusão social.
A psicologia vocacional procura ajudar uma pessoa, de qualquer idade e em qualquer fase da vida, a identificar as suas capacidades, as suas competências e os seus interesses, a tomar decisões relativas à educação, formação e emprego, e a gerir o seu percurso individual no ensino, no trabalho e noutras situações de vida. No que se refere ao desenvolvimento da carreira, o objetivo central é a criação de atividades que ajudem as pessoas a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e das formações, como no das atividades profissionais, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras. Este tipo de consulta responde diretamente às novas exigências sociais, sobretudo oriundas do sistema educativo e do mundo do trabalho, que fizeram com que o desenvolvimento da carreira ganhasse novos contornos, desafiando as pessoas a ter uma atitude ativa no sentido de construir a sua própria trajetória académica e profissional.
A psicologia da infância e da adolescência estuda, avalia e intervém nas principais problemáticas que afetam estas faixas etárias. Deste modo, intervém em perturbações do neuro-desenvolvimento e do comportamento, défice de atenção, dificuldades de aprendizagem, ansiedade e dificuldades emocionais e de relacionamento com os adultos e outras crianças e jovens. Existem várias técnicas terapêuticas adequadas a cada caso individual, que são selecionadas após avaliação e diagnóstico. Frequentemente, é necessário intervir também em contexto escolar, através da articulação com professores e outros elementos da equipa pedagógica, e também com as famílias, dando-lhes estratégias para lidarem de forma positiva com as dificuldades da criança. O objetivo é sempre a promoção do bem-estar da criança/jovem e o melhor funcionamento nos seus vários contextos de vida.
O aconselhamento parental é um tipo de intervenção psicológica, na qual o psicólogo trabalha diretamente com os pais, ou figuras cuidadoras, da criança ou jovem, para a minimização e resolução de dificuldades na gestão das dinâmicas familiares. O objetivo da intervenção é providenciar conhecimento e estratégias aos pais ou cuidadores, capacitando-os para lidar com as situações que estão a viver. Durante a intervenção, não existe qualquer julgamento ou crítica relativos às competências parentais, mas antes a aceitação de que a parentalidade é um desafio e que, por vezes, os pais precisam de orientação e apoio por parte de um profissional. O aconselhamento parental é útil para situações de conflito entre pais e filhos, sendo exemplo conflitos entre irmãos, recusa da criança em adormecer sozinha, recusa em ir à escola, entre outras dificuldades.
A psicologia da justiça pretende compreender as mensagens dos vários interlocutores judiciais envolvidos em cada processo, através de respostas a problemas concretos, requisitados por entidades públicas ou privadas, sendo transversal a todos os ramos do direito. Esta conexão entre a psicologia e o direito põe a ciência ao serviço da aplicação da tão almejada justiça. A BlindTalk atua no âmbito da psicologia da justiça de forma imparcial e independente de qualquer entidade pública ou privada, revestida de rigor científico, com qualidade e constante atualização. Os serviços estão disponíveis para entidades públicas ou privadas.
O divórcio/separação afeta, de modo significativo, a conjugalidade e a parentalidade.
De forma mais ou menos marcante, as dinâmicas familiares sofrem uma modificação, sendo necessária uma reorganização intra e interfamiliar. A regulação das responsabilidades parentais pode ser vista de várias formas: existem casais que conseguem organizar-se nesta nova dinâmica, mas outros entram em conflito, levando muitas vezes a uma rutura quer com o cônjuge/companheiro, quer com os próprios filhos. No caso de uma rutura, o menor é sempre o mais atingido na disputa parental. É precisamente nesta conflitualidade que a intervenção psicológica desempenha um papel fundamental — quer na avaliação dos progenitores (ou outros familiares relevantes para o processo), quer na avaliação do menor e/ou no desenvolvimento e aplicação de estratégias que tenham como finalidade atingir uma parentalidade positiva. O foco, claro, é que caso é único e que o mais importante não deixa nunca de ser o bem-estar da criança.
A consultoria especializada tem como propósito disponibilizar um conjunto de serviços a pessoas e entidades, públicas ou privadas, com a finalidade de esclarecer questões científicas em qualquer uma das áreas da psicologia. A ajuda na interpretação de um relatório psicológico, a procura de estratégias adequadas para lidar com uma determinada situação, um segundo parecer psicológico, entre outros, são exemplos de situações em que vários atores poderão recorrer a este serviço, sejam pais, educadores, professores, advogados, juízes, médicos, ou outros. Cada psicólogo identificado com este tipo de consulta estará preparado para prestar uma consultoria nas áreas de especialidade que apresenta.
O comportamento aditivo é, frequentemente, resultado de uma perturbação emocional, sendo acompanhado por elevada dependência física e alterações comportamentais. Não se limita ao uso de substâncias ilícitas (ecstasy, MDMA, crack, cocaína, heroína, THC, etc.) ou lícitas (álcool, tabaco, café, medicamentos, etc.), mas também a diversos comportamentos aditivos como a perturbação do jogo, sexo, redes sociais, pornografia, exercício físico, alimentação, entre outros.
O tratamento pode consistir em consultas de psicologia/psicoterapia e/ou terapia de grupo, ou passar por um internamento em comunidade terapêutica, dependendo do tipo de problema. A avaliação deve ser feita por um especialista na área das adições, para que possa ser feita orientação e encaminhamento, caso necessário. Além da adição, as pessoas podem ter outras patologias mentais associadas que devem ser avaliadas e tratadas. Durante o processo terapêutico, promove-se o autoconhecimento e a prevenção da recaída. Para que o tratamento tenha sucesso, um dos primeiros passos é a pessoa reconhecer que tem um problema e pedir ajuda.
Pessoas LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, intersexo e outras identidades) experienciam, frequentemente, uma vasta gama de stressores psicossociais, sendo comuns as questões relacionadas com a depressão, ansiedade e o uso de drogas e álcool, culminando na perturbação da sua saúde mental. A BlindTalk apresenta-se como uma plataforma recetiva a todas as pessoas, sendo seguro consultar todos os psicólogos que integram a mesma. Connosco, encontrará um lugar seguro, de aceitabilidade e respeito pelo outro, onde todas as experiências podem ser compartilhadas e discutidas.
O coaching psicológico é um ramo da psicologia aplicada que se foca no processo de melhoria da performance, desenvolvimento e bem-estar da pessoa, seja na sua vida pessoal ou profissional. Sendo praticado por um psicólogo certificado, todas as técnicas utilizadas são baseadas em teorias e abordagens da ciência psicológica.
A convivência íntima diária entre duas pessoas pode gerar complicações e produzir desgaste, não só pela vivência do casal, mas também pelos problemas que podem surgir na vida de cada membro, de forma individual, afetando também a dinâmica do casal. Muitas vezes, existem na relação de casal os recursos necessários para lidar com novas realidades. No entanto, nem sempre o objetivo é alcançado, o que aumenta a insatisfação e a frustração, gerando tensões diárias que se tornam insuportáveis com o passar do tempo. Para prevenir que se instale uma situação muito complexa e de difícil retorno, o casal poderá procurar o apoio de um(a) especialista em terapia de casal. De entre as razões mais comuns para procurar um(a) terapeuta de casal, destacamos a comunicação negativa, o sentimento de «solidão acompanhada», as necessidades emocionais não satisfeitas, as dificuldades na intimidade, a perda de atração sexual, relações extraconjugais, diferenças no estilo parental e dificuldade na gestão financeira.
Idealmente, a terapia de casal implica a participação de ambos os membros. No entanto, se um dos membros do casal não estiver disponível para o processo, a terapia pode igualmente desenrolar-se apenas com um dos membros, permitindo compreender a relação, entender as problemáticas que geram dificuldades e desenvolver formas de melhoria e resolução.
A terapia familiar foca-se na família como uma unidade e é a partir daí que a intervenção se desenrola. Isto significa que todos os membros da família se influenciam mutuamente. A família pode influenciar um membro, da mesma forma que um membro pode influenciar a família. Este tipo de entendimento da dinâmica familiar faz com que todo e qualquer comportamento seja compreendido no contexto da família e das referidas influências, que podem ser negativas e não construtivas. Da mesma forma, uma família estável e coesa, pode promover o equilíbrio e suporte necessários a cada um dos seus membros, quando estes enfrentam problemas.
Enunciamos alguns dos problemas que mais frequentemente levam a uma terapia familiar: problemas comportamentais de crianças e adolescentes; divórcio, separação ou problemas conjugais; alterações na estrutura familiar (por exemplo, novos casamentos); problemas de comunicação; perda de um dos membros da família (alargada ou restrita); dificuldade na parentalidade; acontecimentos traumáticos; mudanças de vida significativas; acontecimentos stressantes.
Uma vez que o foco principal deste tipo de intervenção é a comunicação, os membros da família podem aprender novas formas de partilhar os seus sentimentos e necessidades, promovendo assim a resolução de conflitos que interfiram no equilíbrio familiar.
Embora a saúde física seja mais frequentemente focada quando falamos no tema gravidez, o bem-estar psicológico é, também, essencial. Quanto mais equilíbrio psicológico, melhor a capacidade para lidar com as dificuldades inerentes aos vários processos relacionados com esta área, seja no processo de engravidar, durante a gestação, na preparação e experiência do parto, assim como para a vida com o recém-nascido. São várias as dificuldades que podem ocorrer, desde ansiedade até, no extremo, a perda gestacional ou perinatal. Tratando-se de experiências tão desafiantes, são expectáveis, igualmente, alterações emocionais importantes, tal como preocupações, medos ou incertezas.
Assim, enumeramos algumas das dificuldades mais comuns, para as quais pode beneficiar do acompanhamento por um(a) especialista na área: ansiedade; pânico; comportamentos obsessivos; tristeza ou medo persistente; pensamentos negativos; perda de interesse generalizado; sentimento de desesperança.